1. Batel
O alfaiate Torquato Paulino curtia as festas do Espírito Santo e resolveu chegar em grande estilo numa delas. Ele construiu um pequeno barco para chegar até São José dos Pinhais. A chegada de Torquato a São José foi triunfal, e fez com que todas as pessoas se empanturrassem com seus deliciosos dotes culinários.
Quando resolveu voltar para Curitiba, o barco caiu num buraco (sim, um buraco! Desde essa época as pessoas já sofriam com os buracos nas ruas de Curitiba! -.-) ficando abandonado no local durante muito tempo. O fato chamou a atenção dos curitibanos, que passaram a chamar a região de Batel.
O termo que mais se aproxima do nome do bairro é bigorrilha. Nas redondezas da Estrada de Butiatuvinha residia a proprietária de um bordel a que todos chamavam Bigorrilha. A linguagem cotidiana dos moradores teria “masculinizado” o termo, surgindo daí o nome Bigorrilho. Já Evaristo Biscaia, em seu livro “Coisas da Cidade”, defende que antigamente o bairro era conhecido “Bairro dos Italianos”, tornando-se depois Bigorrilho em virtude de morar ali um rutena (ucraniana) de nome Bigorela. Foi nesta região de campos e matos que Marcelino Champagnat, dos irmãoes Maristas fixou residência, por isso muita gente insiste em chamar o bairro Bigorrilho de Champagnat.
3. Centro
O nome do bairro é uma referência ao núcleo em volta do qual cresceu a cidade de Curitiba. Em 29 de março de 1693, na pequena igreja matriz, na região da Praça Tiradentes, foi fundada a Vila de Nossa Senhora da Luz e Bom Jesus dos Pinhais. Nessa região central, está o marco zero de Curitiba que, geograficamente, indica o “ponto inicial” de uma cidade. O atual bairro do centro já teve outros nomes. Em um mapa de 1950, boa parte de seu território é chamada de Liberdade. Em outros mapas, a região onde hoje está o bairro, aparecia simplesmente com a inscrição “Curitiba”, como se somente ali fosse a cidade e ao seu redor existissem apenas chácaras, fazendas ou campos inabitados.
4. Mercês
Sabe latim? Mercês é palavra proveniente do latim merce, que significa graça, benefício ou proteção. Já a escolha de tal palavra para qualificar o bairro está diretamente ligada à religiosidade de seus moradores. Ainda no século passado, seus habitantes já preservavam o hábito de fazer procissões em devoção à Nossa Senhora das Mercês.
5. Rebouças
Aos Engenheiros! ;D O nome do bairro é uma homenagem aos engenheiros Antônio e André Rebouças que vieram para o Paraná, no final do século XIX, para construir a Estrada de Ferro Curitiba-Paranaguá. Isso explica o fato de uma das principais ruas do bairro se chamar Engenheiros Rebouças e não “Engenheiro Rebouças” como muitos a chamam.
6. São Francisco
Nessa região, instalaram-se os primeiros moradores de Curitiba, com o casario descendo em direção à atual Praça Tiradentes, e dali para as redondezas. As ruínas são vestígios de uma obra inacabada, a Igreja de São Francisco de Paula. As pedras, destinadas a essa construção, foram utilizadas para erguer as torres da antiga Matriz. Aliás, sobre as ruínas existem muitas lendas e histórias. Uma delas conta que do seu centro partiam longos túneis ligando o Alto do São Francisco a Paranaguá, com ramificações em diversos locais da cidade.
*Obs.: As informações acima foram retiradas do IPPUC.
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